Bela Noturna Viagem Ao Império Das Altas Vampiras Devoradoras No Sonho De Um Inominável Libertino Assassino

Bela Noturna Viagem Ao Império Das Altas Vampiras Devoradoras No Sonho De Um Inominável Libertino Assassino
Vámpírok, 1907 – István Csók


 
Gerações contam que um homem deve se unir a uma mulher para que não venha a queimar-se ou enlouquecer pela falta do calor do corpo feminino a lhe conceder o que denominam “amor”. Na linguagem minha de homem que não busca essa merda fodida de amor, as gerações antigas de velhinhos e velhinhas decrépitos seguidores da porra de uma religião fadada ao cemitério, como todas as religiões estão, defendem que um homem, para ser “feliz”, deve enfiar o pau no cu ou na buceta de uma maldita mulher, procriando e tendo filhos. Oh, senhores, senhoras, jovens, senhoritas, putinhas, putinhos, libertinos, libertinas… Quem segue isso ainda é estúpido demais, mui estúpido, um cego retardando retardado a sua evolução pessoal! Se vocês querem procriar como baratas, ratos e porcos, o problema pertence aos olhos de vossos cus, já que eu, euzinho aqui homem senhor da porra toda da sede que tenho pelo cu e pela buceta de uma mulher, escolho ser um caçador pelas ruas do mundo. Qualquer bundinha ou bundão; qualquer bucetinha ou bucetão; qualquer porca, barata ou rata que queira ou não procriar, minha gente, eu estou com o meu pau a querer enfiar! Não me julguem, não sou propenso a me ater a moralismos, a juízos morais, a ser peça de um joguinho puramente pulverizador da vontade mais simples que a Deusa Natureza nos deu: foder, foder, foder, simplesmente, foder, foder, foder! E, de vez em quando, outras coisinhas realizar… Como pisar em seres inferiores e medíocres que servem apenas para abrasar as carnes de outros seres da espécie humana, as malditas porcas, ratas e baratas mulheres, tudo que eu apreciava torturar com uma sanidade das mais puras em meus momentos de alta liberdade maior… Apreciava, antes Delas… Delas…

Não, não sou um falso comedor, sou mesmo um grande pegador! Oh, sim, senhor porco, senhor rato, senhor barata macho, eu como a tua mulher se ela olhar para mim um dia! Oh, sim, senhora porca, senhora rata, senhora barata fêmea, eu te como, enfio, rasgo, cuspo, cago e mijo depois na tua cara! Por bem ou por mal, até à força, eu já comi muita mulher… Isso aí, seu porco, sua porca, eu já estuprei um monte de putinhas de beira de estrada, de quinze anos, quatorze anos ou menos, apenas pelo prazer de foder com uma pobretona que jamais teria como pagar um advogado decente para me pôr na cadeia. Também já utilizei um monte de mulheres ricas, enganei as miseráveis, fiz delas um tapete no qual pisei, apenas pelo libertino prazer de me sentir um Don Juan do Brasil perverso e destemido, um cavaleiro da foda que se alimenta das carnes e do sangue da merdas frágeis que são as porras imundas das mulheres… Oh, isso, isso mesmo, eu bebo sangue de mulheres, bebo sangue, sim! Das que estuprei e das que não estuprei, eu corto os pulsos com os dentes e arremato uma chupada depravadora das veias delas, na qual sinto escorrer para o meu interior um doce quente líquido intensamente senhor de uma carga sensorial e energética indestrutível! Não me lembro de ter alguma vez sido delicado durante esse meu beber de sangue… Não me lembro, mas não sei ser delicado, eu meto forte, meto fundo, rasgo o pulso, cravo meus dentes, e as deixo doentes! Matei duas dezenas ao sugar-lhes todo o sangue e tratei de contratar um açougueiro conhecido meu de longa data para livrar-se dos corpos. Afinal de contas, os meus hábitos hoje dão cadeia, mas eram muito comuns antes da vinda daquele viadinho do Ieshua com aquela história de “Amai-vos uns aos outros” que acabou por tirar toda a graça na liberdade de se fazer o que quiser com os fracos! Não que eu tema ser preso ou tenha medo da Polícia; já matei umas trinta policiais e cinco delegadas, pelo Brasil afora; as vagabundas policiais são duronas, mas possuem uma energia no sangue que considero como a melhor energia dentre as humanas putas todas… Porcas policiais, ratas policiais, baratas policiais, lixo, no entanto, como todas as mulheres, que eu pus abaixo das solas dos meus pés, humilhando cada uma que caia em minhas mãos, reduzindo a mais lixo do que são com cada um dos atos de “amor” e “paixão” que eu tinha por elas! Humilhava, mas antes Delas… Delas…

Sou o que denominam Vampiro, seu porco, sua porca. Nunca fui Iniciado ou me Iniciei no Ocultismo, nem na Igreja Vampírica ou qualqwer merda de “Loja Vampyrica” da Internet. Seguia a minha natureza predatória, sem pensar no meu amanhã e nem sabia que, qualquer dia, eu teria uma… Elas me encontraram após tantos… Elas… Não lidei com humanas naquilo que hoje posso conceber como sendo parte de uma Região Do Astral na qual Elas imperam com grande liberdade e felicidade… Em 2311 anos de existência aqui na Terra, eu jamais me fiz descobrir pelos demais Vampiros, eu jamais sonhei, fechei meus sentidos para o mundo e fui, invisível a todos os Olhos, caminhando pelo mundo, sempre praticando silenciosamente os meus crimes… Matei milhões de vossa raça que se torna comida de vermes, seus porcos, suas porcas, matei milhões! E nunca, nunca, nenhum outro Vampiro me localizou, percebeu a minha caminhada pelo mundo, porque eu, sem Magia, me fiz invisível por dois milênios, podendo caminhar livremente ao dia, acumulando inumeráveis conhecimentos de vossas ciências e filosofias, mas, jamais, a Magia me encantou… Elas… Elas… Não me encontraram… Elas… Já sabiam que eu existia aqui na Terra… Elas… Elas… No primeiro sonho que eu tinha nos meus 2311 anos de existência, fui por Elas… Eu não tive apenas este corpo, eu reencarnei muitas vezes mais, sempre consciente de minhas existências anteriores, enviado de volta para cá a fim de, na visão dos Senhores Supremos Do Destino, “pagar” pelos meus crimes, mas nunca me esquecia destes e continuava a praticá-los, minha Vontade foi mais poderosa do que qualquer Magia que eu pudesse ter dominado… Nesta atual existência, Elas… Naquele sonho… Eu digitava em meu computador um dos contos de Sexo e Terror que eu escrevia (eu tinha nove blogs e escrevia para outros dois, todos eróticos e pornográficos, coisa hardcore apreciável pela libertina turba do Brasil e do mundo) naquela madrugada de sábado após matar seis mulheres uma hora antes em uma orgia… Eu digitava… E, de repente, um sono estranho me agitava… Eu digitava… Eu digitava…

um conto de Sexo e Terror

um conto de Sexo e Terror

um conto de Sexo e Terror

digitava

digitava

o sono agitando-se

o sono agitando-se

o sono agitando-se

eu não percebi

eu não percebi

eu não percebi

eu adormeci

eu adormeci

eu adormeci

eu sonhei

eu sonhei

eu sonhei

assim

assim

assim

.

.

.


Acordo nu, deitado, com a cabeça apoiada no colo de uma mulher de olhos totalmente negros, cujos seios nus roçam em meus cabelos, a recitar em seus doces rubros lábios um poema de Baudelaire a Ela dedicado com gosto apurado…

Que j’aime voir, chère indolente,
De ton corps si beau,
Comme une étoffe vacillante,
Miroiter la peau!

Sur ta chevelure profonde
Aux âcres parfums,
Mer odorante et vagabonde
Aux flots bleus et bruns,

Comme un navire qui s’éveille
Au vent du matin,
Mon âme rêveuse appareille
Pour un ciel lointain.

Tes yeux, où rien ne se révèle
De doux ni d’amer,
Sont deux bijoux froids où se mêle
L’or avec le fer.

À te voir marcher en cadence,
Belle d’abandon,
On dirait un serpent qui danse
Au bout d’un bâton.

Sous le fardeau de ta paresse
Ta tête d’enfant
Se balance avec la mollesse
D’un jeune éléphant,

Et ton corps se penche et s’allonge
Comme un fin vaisseau
Qui roule bord sur bord et plonge
Ses vergues dans l’eau.

Comme un flot grossi par la fonte
Des glaciers grondants,
Quand l’eau de ta bouche remonte
Au bord de tes dents,

Je crois boire un vin de Bohême,
Amer et vainqueur,
Un ciel liquide qui parsème
D’étoiles mon coeur!

— Quem…
— Calma, Homem, Tu Estás Nos Braços Da Serpente Que Te Seguiu De Existência Em Existência.
— Você me é familiar…
— Que Rosto Eu Posso Ter Ao Negro Luar?
— Seu rosto… Uma mulher… Muitas…
— Todas As Mulheres, Assassino De Mulheres.
— Você penetrou em meu sonho, vou acabar com seu sorriso como acabei com os sorrisos de todas que matei!
— E, Depois, Vais Sugar Meu Sangue?
— Com o mais delicioso ardor, sua porca puta!
— Porca, Não, Amorzinho Do Meu Envenenado Coração, Serpente, Serpente Puta, Puta Serpente!
— Quando eu me levantar daqui… Quando me levantar… Quando me levantar… Eu não consigo me levantar! Minhas pernas, meu corpo, eu não sinto, não sinto! Vagabunda, o que fez comigo? Quem é você? Quem é você?
— E Ele Ainda Dizia Que Era Um Vampiro Em Seus Pensamentos De Assassino De Mulheres, Lilith.
— Coitado Dele, Nahemah, Mais Um Pobre Filho Dos Brutalizados Que Estão A Povoar O Rubro Planeta Oculto Que A Humanidade Nem Sabe Que Gira Em Redor Da Terra Seu Lar…
— Lilith?
— Eu, Lilith.
— Nahemah?
— Eu, Nahemah.
— Mas, as duas são lendas, fantasias, sonhos! Não existem!
— Pobre Tolo Que Se Dizia Um Vampiro, Nahemah…
— Pobre Ser Digno Da Existencial Pobreza De Ser Um Reles Assassino De Mulheres, Lilith…
— Nós Ainda Somos Lendas Para A Humanidade, Nahemah, Lendas De Povos Extintos Na Glória Passada Que Possuíam.
— Fantasias E Sonhos De Homens Solitários Senhores De Uma Habilidade Imaginativa Literária Fecundante, Infinita E Formidável Lilith.
— Eliphas Levi Foi O Que Mais Se Aproximou De Uma Compreensão Nossa Em Dogma E Ritual Da Alta Magia, Nahemah.
— Um Humano Que Nos Via, Assassino De Mulheres, Como Tu Agora Nos Vê Em Nosso Império E Lar.
— Basta que eu acorde, suas porcas, para que tudo isso desapareça!
— Ah, Pobre E Doce Humano Assassino De Mulheres, Eu Já Te Disse Que Sou Uma Serpente E Não Uma Porca!
— Eu acordo e tudo acaba, suas porcas!
— Serpentes, Como Minha Irmã Lilith Vos Disse, Assassino De Mulheres.
— Porcas covardes, me pegaram em um sonho, apenas um sonho! Eu queria ver se teriam coragem de me pegar fora de um sonho, na Terra, no dia-a-dia sangrento de minha caminhada terrestre! Sendo ou não um Vampiro, eu mataria as duas, beberia o vosso sangue e continuaria caminhante por lá!
— Pela Corte Depravada De Calígula, Lilith E Nahemah, Esse Aí Não É Vampiro Nem Aqui E Nem Lá.
— Mais Um Que Vem Parar Aqui, Drusila, Para Que Possamos Tratar Bem Melhor Do Que Qualquer Das Clínicas Psiquiátricas Que Se Expandem Pela Terra Sem Nenhum Efetivo Sucesso No Tratamento De Quase Eternas Existenciais Patologias Como A Dele.
— Como Já Fomos Humanas, Nahemah, Eu E Drusila Sabemos Da Ineficiente Capacidade Humana Em Abrir Os Olhos Diante Das Realidades Que Sugam Cada Mente De Lá.
— A Famosa Cegueira Deles, Bathory.
— Já Me Permitiram Abrir Muitos Olhos Aqui E Lá, Querido Assassino De Mulheres…
— Bathory?
— Eu, Bathory.
— Drusila?
— Eu, Drusila.
— Nós Até Que Deixamos Esse Aí Ir Bem Longe, Irmãs.
— Fomos Impedidas De Agir Antes, Lucretia, Por Causa Das Leis Cósmicas Que Regem Os Humanos Nascimentos E Renascimentos.
— Os Impedimentos Acabam, Como Sempre, Para Todos Que Trazemos Para Cá, Irmãs.
— Sim, Margot, Sempre Acabam Para Um Assassino De Mulheres…
— Margot?
— Eu, Margot.
— Lucretia?
— Eu, Lucretia.
— Lilith, Nahemah, Drusila, Bathory, Lucretia e Margot… Um sonho, apenas um sonho que estou a ter, nenhuma de vocês, suas porcas astrais, são Reais e possuem Poder, nenhuma!
— Irmãs, Deixem Que Mais Uma Vez Eu Fale Por Todas Nós Para Mais Um Deles.
— Ah, então você, que se diz a tal da “Lilith”, vai me dar algumas palavrinhas? Sua porca, eu quero tirar a sua língua e lançá-la nas chamas da fogueira que toda sexta-feira acendo no terreno baldio perto da minha casa!
— Serpente, Assassino De Mulheres, Serpente…
— Como eu disse, apenas em um sonho me deixariam assim paralisado, suas porcas! Fora daqui, eu lhes faria chorar de tanto cravar em suas tetas os meus dentes por dias inteiros!
— Um Sonho, Sim, Assassino De Mulheres, Foi O Que Tu Vivestes Durante Vosso Livre Ir E Vir Na Terra, Que, Simplesmente, Como Deves Saber, É Um Mundo De Sonhos.
— E na ilusão daqueles sonhos, eu me mantive bem preparado para continuar, de vida em vida, a minha sede de sangue, sua porca!
— Vida É O Império Da Natureza, Assassino De Mulheres, Uma Natureza Que Te Fez Um Reles Iludido E Que Me Fez E Às Minhas Irmãs Serpentes Enroscadas Nos Corpos Dos Mundos. Serpentes E Não Porcas.
— Eu li bastante sobre as seis nesta atual existência, suas ratas!
— Somos Ratas Agora Também, Assim Como Porcas? Baratas Ainda, Como Depois Nos Chamaria? Pobre Humano Coitado Que Se Dizia Um Vampiro, Leu Muito Por Dois Milênios, Acumulando Tudo, Conservando Tudo E Nada Sabendo Agora De Tudo… Serpentes Devoram Ratos, Assassino De Mulheres… Serpentes Devoram Porcos, Assassino De Mulheres… Serpentes Devoram Baratas, Assassinos De Mulheres… Tu Que És Um Rato, Um Porco E Uma Barata, Como Se Acostumou A Chamar As Nossas Filhas Na Terra!
— Filhas?
— Qualquer Pessoa Menos Inteligente E Ciente De Suas Existências Anteriores Saberia Que As Mulheres São As Herdeiras Das Senhoras Do Sangue, Assassino De Mulheres!
— As Altas Vampiras? Vocês? Ora, as seis são apenas fantasmas astrais, fantasias da Humanidade que povoam o inconsciente dos ignorantes e incapazes de sondar as Verdades, suas porcas, suas ratas, suas baratas miseráveis! E aqui está uma contradição: como que Humanas que se tornaram Vampiras durante as existências materiais, como Drusila, Bathory, Lucretia e Margot se tornariam As Altas Vampiras se não Nasceram do Ventre Da Outra Eternidade, como você, “Lilith”, e você, “Nahemah”?
— Os Nomes E As Aparências Que Minhas Irmãs Tomaram Na Terra Foram Apenas Isto, Assassino De Mulheres: Nomes E Aparências. Tu Estás A Vê-Las Como Os Livros De História Mostram Que Elas Foram Quando Encarnadas Na Terra Porque Assim Elas Querem, Mas Nós Podemos Assumir Todos Os Nomes, Todas As Aparências E Todas As Formas Que Quisermos. EU POSSO SER BABALON, A LEOA BABALON DO GRANDE DESERTO REVESTIDA DE RUBRO SOL!!!

Ela se transforma em uma mulher de cabelos dourados, pele dourada e olhos que são as próprias chamas solares de um vermelho-sangue que olhos mortais jamais presenciarão.

— E Posso Ser Hecate, Aquela Que Nas Encruzilhadas Vai Seguindo Uivante…


Ela se transforma três vezes, em uma jovem, uma senhora e uma anciã, de variados rostos, de variados tons de pele, sempre uivando de maneira colossal e aterradora.

— E Posso Ser Cada Mulher Que Tu Matastes, Assassino De Mulheres! Seu Porco, Seu Rato, Sua Barata!

Ela se transforma em cada uma que eu matei em todas as minhas existências, desde aquela primeira em Babilônia até a atual, no Rio de Janeiro.

– Eu, Nahemah, Também.

Ela ajoelha-se sobre o meu peito.

— Eu, Drusila, Também.

Ela ajoelha-se sobre o meu peito.

— Eu, Bathory, Também.

Ela ajoelha-se sobre o meu peito.

— Eu, Lucretia, Também.

Ela ajoelha-se sobre o meu peito.

— Eu, Margot, Também.

Ela ajoelha-se sobre o meu peito.

— Eu, Lilith, Também.

Ela ajoelha-se sobre o meu peito… Percebo que não estou sonhando… Percebo, enfim, que não estou em um sonho e nem estou na Terra ou perto de um mundo ou de um sonho! Estou na Realidade Delas! Estou no Império Delas! Meu peito pressionado! Elas não me deixam fechar os olhos, as seis são todas as mulheres que matei! Elas estão ajoelhadas sobre o meu peito e estão me sugando, em redor de mim, me sugando! Eu nem consigo gritar! Eu nem consigo dar um grito! Nem gemer eu posso! Elas estão me mordendo… Elas estão me violentando n’alma… Elas estão me violentando n’espírito… Elas… Elas… Elas… Elas… Elas… Elas… Elas… Elas… Elas… São mesmo As Altas Vampiras… E me transformam… E me transformam… E me transformam… E me tranformam… E me transformam… Transformam… Transformam… Transformam… Eu morro… Eu vivo… Eu morro… Eu vivo… Meu peito sendo esmagado… Todo ar sendo retirado… E Elas me transformando… Transformando… Morto… Vivo… Transformando… Morto… Vivo… Transformando… Transformando… Transformando…

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Transformado em um Vampiro, agora um Vampiro de verdade, com imortalidade física e nenhuma vantagem sobre a Humanidade… Este homem suado e sujo, que não parece tomar banho há anos, acima de mim, acabando de gozar, prova isso… Ele cospe em meu rosto, dá uma mijada em minha boca e vai embora, me deixando neste beco aqui do Rio de Janeiro todo arrebentado… Ele me espancou durante meia hora antes de me estuprar… E os meus olhos, a cada estupro, não consigo nunca fechar… As Altas Vampiras me amaldiçoaram, deram-me a Imortalidade e me… Me transformaram em… em… em… em… uma, duas, várias… mulheres… Fui transformado por Elas em mulher, uma Vampira belíssima, de curvas formidáveis, atraente, sempre mudando de feições e cor de pele, altura e peso após um estupro, irresistível para todos os estupradores do mundo… Elas me fazem, desde aquele nosso primeiro e único Encontro, vagar pela Terra com um bustiê, uma minissaia, botas, luvas, bolsinha pequena, unhas vermelhas, boca vermelha, como uma prostituta eremita… E sem calcinha, para que os estupradores não tenham o trabalho de tirá-la antes de me espancarem e jogarem ao chão, sempre, durante uma chuva torrencial e na íntima escuridão de um beco, enfiando no meu cu e na minha… buceta… Como Vampiro, tenho fome, apenas pelo sangue das mulheres; mas quando olho para as mulheres, agora, vejo os rostos das Altas Vampiras e de todas as que eu matei… Nunca sacio a minha fome… Meu corpo real já vi após aquele Encontro e sempre vejo, como agora, ao me olhar em um espelho d’água de uma poça aqui no beco… Não tenho mais pele, sou apenas osso, um esqueleto andante pelo mundo… Parte da Legião Dos Eternos Estuprados, um aglomerado de homens como eu que foram amaldiçoados da mesma forma pelas Altas Vampiras por termos Lhes assassinado as Filhas…

Estou no ano de 5089 do calendário cristão e muito o mundo, em termos de Tecnologia e Conhecimentos, fora de meu alcance, mudou. O que não mudou foi a fome de certos homens em serem estupradores, já que isto é parte da natureza interna deles, algo que nenhum humano tratamento pode curar, como literalmente eu sei… Já fui estuprado por todo o mundo desde aquele Encontro nos idos de 2009, que eu me lembre… Não tenho noção de quando A Maldição Das Altas Vampiras se findará… Não tenho, pois há um homem na Legião à qual pertenço agora que amaldiçoado por Elas está desde a denominada Idade Da Pedra…

Mas, até que eu gosto de uma pica ardendo lá dentro do meu cuzinho e da minha bucetinha…

O meu sonho de olhos abertos que As Altas Vampiras me deram…

Inominável Ser
ABENÇOADO
PELAS
ALTAS VAMPIRAS

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